quarta-feira, março 25, 2015

Barcelona

2.º dia


O segundo dia começou com uma visita à casa Milà, mas esse desenho foi oferecido e não fiquei com nenhum registo dele...
Caminhámos de seguida para a Sagrada Família e a minha página mostra bem o sentimento de absorção e dificuldade em trazer para o caderno o quer que seja...


Depois de almoço seguimos a pé para o Park Güell. Quando lá cheguei só queria descansar...
Pão com queijo e tomate serviram para recompor as forças e lancei-me neste amontoado de partes do parque. A única coisa que gosto são as letras e os dois símbolos geométricos que estavam em azulejos...


À noite, durante o jantar, fiquei em frente a uma das alunas. Desenhar pessoas bonitas é mesmo difícil. Como não fiquei contente fiz várias tentativas a lápis de grafite, mas não era mesmo a noite...

E do 2º dia só tenho mesmo estes 3 desenhos comigo...

Veneza

Sereníssima, 12 de abril de 2014

Estar a ultimar detalhes sobre o retiro de diários gráficos em Turim, levou-me a um saudosismo atroz do retiro de Veneza...


A César o que é de César era o tema deste exercício. Pelo resultado parece um pouco óbvio, mas tentar distinguir o que é de quem ou o que pertence a quem não é um exercício fácil...


Olhar para esta dupla página é recordar a Ketta, a Estela Cameirão e o Miguel Franco. Enquanto tudo corria de uma lado para o outro, havia que permanecer, fixar-se, distanciar-se, para nos darmos conta do que nos envolvia e passava por nós fugazmente.
Há que saber parar...


A paixão do desenho levou-nos a um dos exercícios mais dolorosos do retiro. Estar dentro da basílica de s. marcos a desenhar e a experimentar a dor foi mesmo inesquecível, sobretudo para quem nos via dois a dois e pensava que estava a acontecer uma performance.
No segundo grupo, fomos proibidos de desenhar lá dentro...


Sentados mesmo junto às gôndolas, a recuperar da dor de dentro da basílica, havia aqui tempo para descansar e desenhar esta entrada maravilhosa para a piazza di s. marco.
Ficou pequeno o desenho, mas era esse o objetivo. Só não ficou um pouco mais à esquerda como deveria ter ficado, mas é assim mesmo que acontece sempre. Não há obras perfeitas, temos sempre algo a melhorar. O importante é fazer, para errar e aprender com os erros.

Amanhã, em Turim, mais erros serão provocados. Vamos ver se conseguimos aprender com eles...

domingo, março 22, 2015

Barcelona

 1.º dia


Quando se vai para o aeroporto com tempo dá sempre para fazer o desenho clássico através dos vidros. Enquanto estava ali com o nariz encostado ao vidro pensava: bom, bom era estar lá em baixo a desenhar bem de perto!



Dentro do avião, mais um clássico que vi pela primeira vez nos cadernos do Lapin. 
Comecei pelo banco à minha frente, pelo pequeno dispositivo que prende a prateleira. Entretanto chegou a comida e como a fome não apertava, lá entrou ela no meu caderno. Depois foram os restantes bancos e, no final, turbulência, muita mesmo, tanta que até as máscaras de oxigénio se desprenderam...

... houve muito susto, choro de algumas pessoas e alguns gritos de aflição...


Estando a estrear um formato novo de caderno, estes primeiros desenhos são uma tentativa de compreender o espaço em branco disponível...
A catedral de Barcelona é tão complexa que assumi um pequeno desenho mais generalista, deixando espaço para pequenos pormenores com maior detalhe.
Não tendo ficado especialmente contente, foi este o primeiro desenho que fiz em Barcelona. De sempre!


Da Catedral fomos ao museu do Chocolate. A motivação era muita, mas batemos com o nariz na porta quando lá chegámos. Era domingo e fechava à tarde! Em frente estava um café com publicidade a churros e chocolate quente. Claro que nos metemos lá dentro numa espécie de prémio de consolação!
Ali perto estava o El Born, onde se descobriram as ruínas do início da cidade de Barcelona. Não era suposto desenharmos, pois era uma visita rápida, mas quando entramos em piloto automático os desenhos aparecem com mais facilidade...


Encontrámo-nos aqui com o Lapin e a excitação dos nossos alunos foi evidente. Ia começar a missa dali a alguns minutos. Distribuímos trabalho e lançámo-nos no desenho. Foi de uma tranquilidade imensa desenhar durante toda a missa nesta Basílica que foi construída junto ao mar por pescadores e várias pessoas do bairro da Ribera.
Depois fomos jantar todos juntos e dali fizemos um passeio noturno, guiado pelo Lapin, pelas zonas pouco turísticas, mas igualmente lindas, de Barcelona.
Quanto a desenhos do primeiro dia, terminaram na Basílica Santa Maria del Mar.

segunda-feira, março 09, 2015

Agora no Porto!


No próximo sábado, dia 14 de março, pelas 18h30, eu e a Ketta vamos apresentar no Porto, finalmente, a viagem à Costa do Marfim.

Esperamos que todos os nossos amigos do Norte apareçam para falarmos desta grande aventura que nos levou para as terras interiores da África Negra!