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quarta-feira, abril 15, 2015

Bom feedback


É muito bom quando, de surpresa, vemos o nosso trabalho reconhecido desta forma!

Cliquem na imagem e vejam a partir do minuto 7:53.

segunda-feira, março 09, 2015

Agora no Porto!


No próximo sábado, dia 14 de março, pelas 18h30, eu e a Ketta vamos apresentar no Porto, finalmente, a viagem à Costa do Marfim.

Esperamos que todos os nossos amigos do Norte apareçam para falarmos desta grande aventura que nos levou para as terras interiores da África Negra!

quarta-feira, dezembro 03, 2014

Agora em Évora...


Daqui a pouco, às 18h00, na Biblioteca Pública de Évora, vamos fazer uma apresentação mais desenvolvida sobre a viagem à Costa do Marfim. Se estiverem por lá apareçam!

quinta-feira, novembro 27, 2014

Até Clermont Ferrand...


10 de novembro
Tudo começou com uma viagem de carro de Lisboa a Madrid. Muitos quilómetros para fazer com uma apresentação desmarcada por ser feriado na capital de nuestros hermanos...


11 de novembro
Mais uma viagem de carro de Madrid a Saragoça. Saímos cedo com o nosso grande amigo P. Matias que está agora a viver em Madrid. Acompanhou-nos na viagem e assistiu ao final da tarde à nossa apresentação na livraria Lasala - excelente sugestão da Clara Marta para a nossa apresentação do livro.


12 de novembro
De volta à estrada. Saída de Saragoça bem cedo para fazer mais de 800 kms. Esta zona era a dos Pirinéus, cheia de túneis. A passagem por Bordéus foi impressionante pelas filas imensas de camiões...


13 de novembro
Chegámos já noite escura, mas no dia seguinte era esta a vista da janela do nosso quarto. Não havia tempo para desenhar pois era imperativo ir para o Polydome montar o nosso stand...


Enquanto estive no Brasil, a Ketta preparou todo o material para o stand. Fartou-se de trabalhar. O nosso stand ficava no mesmo cruzamento com o do Stefano Faravelli e ele estava a montar uma cabana como se estivesse no meio da selva. Impressionante...


No final do dia era este o aspecto do nosso espaço. Queríamos alguma sobriedade, mas também as cores africanas...


Fomos cheios de cadernos originais, mas só couberam sete na vitrina. Até foi bom, porque assim os outros ficaram na mesa e as pessoas preferiam ver os cadernos originais a postais, livros ou reproduções.


14 de novembro
Primeiro dia do festival: o dia das escolas, o mais barulhento e cheio de pedidos de desenhos. Gostava de os desenhar a eles e a estas duas raparigas ainda consegui pedir-lhes uma fotografia com o desenho antes de o oferecer...


Enquanto o Stefano Faravelli desenhava nos livros lhe que compravam, no meu caso, o burburinho era de que no meu stand alguém fazia retratos e a fila de espera aumentava...


Embora estivesse selecionado para o prémio de melhor livro de viagem internacional, a concorrência era tão elevada que já estávamos felizes só pela nomeação. Ao final da tarde quando nos atribuíram o prémio Coup de Cœur nem percebemos bem do que se tratava. O "livro do coração" ou o "livro mais apaixonante", explicaram-nos mais tarde. 
Incrível...


15 de novembro
Embora o festival continuasse cheio de visitantes, o barulho das crianças já não existia. As perguntas eram as de adultos que tinham uma relação com a Costa do Marfim e queriam saber tudo sobre a nossa viagem. O meu francês desenferrujou em definitivo. Em pouco tempo até me surpreendia a mim próprio com o vocabulário que começava a utilizar...


Recebemos visitas de tantos urban sketchers que deu para perceber como esta comunidade criada pelo Gabi Campanario tem vida própria e cheia de personalidade. Nunca mais terminará e daqui a alguns anos será referida e estudada em aulas de História da Arte. Que lhe seja feita justiça, pois a identificação é tão grande que quando se dizia que nós também pertencíamos aos USk de Portugal, era como se encontrássemos um familiar afastado. Há uma relação familiar entre nós...


16 de novembro
No último dia já nos sentíamos em casa. O francês começava a fluir e a relação entre todos os expositores era cada vez melhor. Nesta fotografia tirada pelo Emdé, o rapaz à minha frente ficou a falar comigo tanto tempo que deu para perceber que estava fascinado com toda a nossa história, a viagem e o livro. O público francês é outra coisa...
Neste momento estávamos a ser entrevistados pela organização por termos ganho um prémio. Ficou bem a entrevista e pode ser lida aqui.


Como não podia contar esta viagem apenas com fotografias, aqui ficam os dois únicos desenhos que fiz no meu diário gráfico nessa semana: o da esquerda em Saragoça e o da direita em Clermont-Ferrand.

Foi muito cansativo, mas foi muito especial...

O livro pode continuar a ser visto e adquirido através deste link. Por enquanto ainda não esgotou...

quarta-feira, outubro 15, 2014

Selection for the International Sketchbook Prize

Sim, é mesmo verdade. Recebi ontem um mail a avisar que o livro Diário de Viagem | Costa do Marfim foi seleccionado o International Sketchbook Prize pelo júri de Clermont-Ferrand para o Rendez vous - carnet de voyage, que acontece agora em novembro próximo. 

Enviei hoje de manhã 5 exemplares para cada um dos júris e claro que eu e a Ketta estamos felizes, mas também com a noção de que é um prémio dificílimo de ganhar, pois na corrida estão nomes como o Faravelli, o Prost ou o Emde, só para referir aqueles que mais aprecio.

Nas últimas semanas tenho andado em várias escolas de Lisboa a apresentar a viagem, o gosto por desenhar e o fascínio de o fazer num diário gráfico. Voltei à minha querida António Arroio (que bela está a escola!) e hoje estive com a Ketta e o Matias no ISCTE na primeira apresentação a três!


Os próximos tempos também não se avizinham com menos actividade. Os convites são muitos e o tempo continua a escassear. É preciso a sabedoria de saber escolher e calendarizar, para continuar a fazer o melhor que sei e posso...

É nestas alturas que gosto de olhar para as páginas menos bonitas dos meus diários gráficos pois são elas que me lembram de continuar a trabalhar humildemente:


Esta é a última página do meu diário de viagem à Costa do Marfim. Quem me conhece e costuma ver os meus cadernos sabe que guardo sempre as últimas páginas para os meus apontamentos mais pessoais. Aqueles que, à partida, não são para mostrar a ninguém...
Neste caso, justifica-se a quebra da regra...

sexta-feira, outubro 03, 2014

De novo de fora


No Centro de Saúde de Marandallah, perguntei à Maria João (a médica que foi connosco) o que ela achava que valia a pena desenhar por ser diferente. Sem hesitar falou-me nestes instrumentos da maternidade como objectos quase museológicos.
Ficaram fora do livro quando houve a necessidade de reduzir páginas, mas qualquer um deste objectos daria para desenvolver uma conversa sobre as condições em que as mães dão à luz...

Nova apresentação


É com um orgulho enorme que faremos uma nova apresentação dos nossos diários de viagem à Costa do Marfim. Será novamente em Lisboa, no auditório J.J. Laginha do ISCTE, integrando a programação do Centro de Estudos Internacionais.

Se tudo correr bem, a grande diferença desta apresentação será o Matias! Na da FBAUL estava dentro da barriga da Ketta e agora já estará cá fora!

Quem perdeu a outra não pode perder esta!
Para quem quer ouvir histórias novas: marquem o dia na agenda!

Mais páginas de fora...


Mais uma dupla página que ficou fora do livro da Costa do Marfim. É tão bom trazê-las à "luz do dia" aqui no blogue!

A Bock era a cerveja que se bebia lá. Eu quase não provei porque a maioria das pessoas não tinham acesso a ela e eu dava preferência à comida e bebida que todos tinham. 
Na página da direita está uma parte da grande rocha do Centro de Saúde. Aquela árvore cresceu assim, "colada" à rocha, e dava toda a vontade de desenhar. Quando acabei, olhei para a página e fez-me lembrar os livros da Anita. O contexto é muito diferente, mas as minhas memórias voaram para lá...

Agora um extra: no início de setembro fui à RDP África dar uma entrevista sobre esta viagem e o livro. Já está em podcast e podem ouvir aqui. As músicas que intercalam as minhas palavras são maravilhosas!

quarta-feira, junho 25, 2014

As páginas que ficam de fora...

Escrever sobre os desenhos que ficaram de fora do livro faz-me lembrar o Salon dos Recusados do séc. XIX. Fico sempre com a sensação que estas histórias não publicadas em papel poderiam ser tão ou mais interessantes do que as seleccionadas, mas é sempre assim, há que escolher...


Esta dupla página é exactamente assim no meu diário original, embora no livro esteja diferente. A porta de entrada para o moinho não ficou publicada, apenas fechada na prateleira aqui de casa. O Adama, esse sim ficou no livro. Não exactamente com esta importância, mas está lá. É só procurar bem...

Ele é o filho do moleiro e só me apercebi dele depois de três semanas a desenhar Marandallah. A razão é muito simples: o Adama estava sempre a trabalhar, sempre! O ambiente dentro do moinho era muito intenso e apetecível para desenhar. Aqui fica mais uma página do meu diário pessoal que não entrou no livro e respectiva transcrição do texto:


Mal se entra sente-se a atmosfera poeirenta no ar. Há um moinho para cada cereal: arroz, milho e mandioca. Assistir a toda a produção deu-me vontade de trabalhar ali durante uma temporada!
28.agosto.2013

O Adama também foi filmado pelo Yves Callewaert, para a campanha Getinspirit.

quarta-feira, maio 21, 2014

Carnet de Voyage | Côte d'Ivoire

Está mesmo aí na calha a publicação do nosso diário de viagem à Costa do Marfim. Já pode ser comprado online com este botão. O preço é de lançamento e tem os portes de envio gratuitos até 12 de junho.

E como esta espera pelo livro está a ser muito longa, deixo aqui algumas páginas do interior como bónus. Não vou escrever muito sobre elas, mas já dá para abrir o apetite!

 primeiro separador do livro

uma das primeiras páginas, feita no dia da viagem

desenho da entrada na aldeia de Marandallah

na última semana lá, o grafismo dos desenhos mudou

o dinheiro da Costa do Marfim

domingo, fevereiro 02, 2014

Côte d'Ivoire


Não era suposto publicar aqui desenhos da Costa do Marfim, até porque o livro deverá sair em breve, mas não posso resistir a relacionar 5 desenhos que fiz com 5 vídeos que acabaram de ficar online pela mão do grande Yves Callewaert para a campanha Getinspirit.

O nome do rapaz é Bakayoko (nome da família) Mepono (nome próprio). No vídeo aparece Mepondo e fico na dúvida sobre qual é que está certo, porque era difícil perceber o sotaque.

Este é um rapaz tímido e pouco falador. Observava-nos de longe, sorria e escondia o olhar. Este foi o texto que escrevi depois de o desenhar:


Este era um rapaz que eu não pensava desenhar. Nunca me tinha apercebido dele, tantas eram as crianças de Marandallah. O carro abandonado, por outro lado, já me tinha chamado a atenção, mas não o queria desenhar de forma isolada. Quando se proporcionou este contexto, era impossível deixar escapar. Para mim, este é o triunfo de África sobre o mundo ocidental. Quando penso nas famílias cada vez mais mono descendentes da Europa comparadas com as numerosas africanas, penso no triunfo do homem sobre o que ele produz. Somos sempre mais do que aquilo que fazemos, sempre mais...


Get Inspirit with Bacayoko Mepondo from Inspirit on Vimeo.

domingo, setembro 08, 2013

Costa do Marfim




Ir a África apenas para desenhar é como um sonho tornado realidade. 
Foi preciso apanhar dois aviões, seis horas de voo, quatro de espera, mais dez horas de viagem em jipe por estradas meio alcatroadas e de terra batida com buracos gigantes...
Mas valeu a pena. Vale sempre!
Queria muito partilhar os desenhos, mas até serem selecionados os que vão entrar no livro (sim, vai sair um livro com os nossos desenhos na Costa do Marfim!), só posso publicar fotografias.

Depois destas viagens regresso sempre com um sentimento de pequenez. O mundo é tão grande e variado. Há tantas pessoas fantásticas a viverem com tão menos que nós que venho sempre pequenino e reduzido à minha insignificância. Espero que os desenhos façam justiça ao que eu e a Ketta vimos, vivemos e sentimos...